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Gleisi defende avanço da reforma tributária com taxação de super ricos

Data de publicação: 06/07/2023

Tema de interesse nacional, a reforma tributária será votada nesta quinta-feira (6), na Câmara dos Deputados. Em entrevista ao UOL, pela manhã, a presidenta Nacional do PT, Gleisi Hoffmann, falou sobre a importância da votação do projeto para o crescimento do país e a geração de emprego e renda. Na conversa, Gleisi defendeu a simplificação dos impostos sobre consumo mas também alertou que é preciso avançar em direção à segunda parte do projeto, a taxação dos chamados super ricos.

“É importante, é uma reforma grande, não abrange toda a tributação brasileira, só a tributação em cima do consumo, mas é importante porque simplifica e faz alterações que vão ter impacto no custo da tributação para a população”, afirmou, em relação ao projeto que está em debate hoje. Para a petista, as articulações avançaram na Câmara porque houve um esforço conjunto dos setores produtivos da indústria.

“Havia um pouco de resistência dos governadores, até por falta de entendimento, a questão do Conselho [Federativo], dos fundos de compensação, e isso foi acertado com o relator [Aguinaldo Ribeiro]”, explicou. “Também os estados grandes entenderam que não vão perder com a reforma, nem São Paulo, nem Rio de Janeiro”.

“Vamos lembrar que esse não é um projeto do governo, ele já tramitava na Câmara, com o deputado Baleia [Rossi], foi um esforço da Câmara, com setores da sociedade e o governo”, frisou a deputada, para quem o governo federal avalia positivamente as articulações em curso. “Mas é, sobretudo, uma entrega do Congresso Nacional”, ressaltou.

Tributação dos super ricos

Gleisi diz esperar que a parte da reforma que envolve a taxação de grandes fortunas avance na próxima etapa. Ela mencionou uma proposta do deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) para que a aprovação da reforma sobre patrimônio e renda ocorra 180 dias após a aprovação da proposta atualmente em tramitação.

“O que aumentar de tributo em relação a patrimônio e renda será abatido da carga tributária de consumo, que é 50% da nossa carga tributária”, argumentou. “É um absurdo, na maioria dos países desenvolvidos, há uma alta carga tributária sobre patrimônio e renda, e uma baixa sobre consumo, até para ter justiça tributária”, apontou Gleisi, ao comentar as distorções do sistema brasileiro causadas por impostos regressivos.

“Aí começaremos a fazer justiça tributária”, garantiu. Ela lembrou que a tributação sobre jatos particulares e iates também faz parte da proposta.

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