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“Nossa meta é fazer com que Jerônimo e Lula vençam as eleições em todas as cidades da Bahia”, afirma Éden Valadares

Data de publicação: 11/03/2024

Em entrevista ao Bahia Notícias, publicada nesta segunda-feira, 11, o presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, falou que o objetivo da legenda é que o governador Jerônimo Rodrigues e o presidente Lula saiam vitoriosos em todos os municípios do estado, seja com candidaturas do PT, da Federação ou dos partidos que compõem a base governista. “Nossa meta é fazer com que Jerônimo e Lula venham fazer eleições em todas as  cidades da Bahia”.

Ao site, Éden também falou sobre as eleições em várias regiões da Bahia, sempre reafirmando a importância da unidade do grupo liderado pelo governador para vencer o pleito em 2024. Na Região Metropolitana de Salvador, por exemplo, disse acreditar na força da prefeita Moema Gramacho para fazer seu sucessor, falou da candidatura competitiva de Marivalda em Candeias e em Camaçari destacou a candidatura de Caetano, que pela sua experiência, competência e capacidade de gestão reúne todas as condições para vencer o União Brasil. Em Feira de Santana, Éden disse ver perspectivas muito boas na candidatura de Zé Neto para derrotar o grupo carlista.

“Penso eu que a história da Bahia, nesses últimos 25 anos, é muito marcada pela aliança entre o PT e o PSD, entre os senadores Jaques Wagner e o Otto Alencar, que encontraram um novo jeito de fazer política na Bahia, a forma de fazer política na Bahia que era muito marcada pelo mandonismo, pela centralização e ele criou uma outra postura política”, afirmou o presidente estadual do PT.

 

Leia, abaixo, a entrevista na íntegra:

 

Bahia Notícias: Surgiram rumores sobre a possibilidade de o PT trabalhar na diminuição do PSD em relação a prefeituras, já que hoje é a sigla que mais detém comandos na Bahia, com 111 prefeituras. O senhor tomou conhecimento sobre isso?
Éden Valadares: Esse rumor é absolutamente falso. Nós não vamos trabalhar para reduzir o número de presença nas prefeituras de nenhum aliado nosso, muito menos do PSD, um partido importantíssimo da nossa aliança. E aqui eu faço uma saudação ao presidente do partido, nosso senador Otto Alencar, que muito nos orgulha pela sua postura, pela sua honradez, pelo mandato que constrói. Penso eu que a história da Bahia, nesses últimos 25 anos, é muito pela aliança entre o PT e o PSD, entre os senadores Jaques Wagner e o Otto Alencar, que encontraram um novo jeito de fazer política na Bahia, a forma de fazer política na Bahia que era muito marcada pelo mandonismo, pela centralização, e ele criou uma outra postura política. Então o PT não vai trabalhar para diminuir o número de prefeituras de ninguém da base. É claro que a Bahia é muito grande, esses dois partidos [PT e PSD] são muito grandes e pode encontrar disputas, mas isso é pela dinâmica local e não por uma determinação política de reduzir o tamanho de ninguém. Nossa meta é fazer com que Jerônimo e Lula vençam as eleições em todas as cidades da Bahia, seja com a candidatura do PT ou da Federação, seja com a candidatura de um aliado.

Bahia Notícias: Já temos uma definição se o nome da vice de Geraldo Júnior será Fabya Reis ou a Olívia Santana?
Éden Valadares: Olha, nós estamos no comecinho de março, então a gente não está atrasado. Acho que é um bom problema quando a gente tem diversas lideranças colocando o nome à disposição para ser vice, quando a gente tem vários partidos dispostos a ocupar essa vice, significa que a vice está sendo almejada porque a candidatura ela é competitiva e as pessoas reconhecem a competitividade da pré-candidatura do vice-governador Geraldo Júnior. Eu acho que a unidade do grupo por si só construída, muito bem construída pelo governador, chegou aí com paciência para escutar, para dialogar, para convencer, já faz da candidatura competitiva. O governador Jerônimo deve chamar ainda neste mês de março o Conselho Político para que os partidos apresentem a sua opinião, os perfis. E parece que nós caminhamos para um consenso de que por Geraldo ter um perfil mais de centro, esta cadeira de vice seja ocupada pela esquerda.

Bahia Notícias: E essa esquerda tem nome?
Éden Valadares:
A Fabya Reis é um nome em pauta. Um nome que agrada, é alguém com trajetória política, pessoal, profissional e político. Fabya é um nome que vem do movimento social, com uma trajetória na universidade, na academia, intelectual, respeitada na administração pública, secretária de estado já por dois governos. Então, ela apreende todos os requisitos, assim como, o sempre lembrado, o nome da companheira Olívia Santana, já foi candidata a prefeita, também foi secretária de estado muito bem votada na nossa capital, mais de 50 mil votos, uma longa trajetória na esquerda e na luta do movimento negro em Salvador. Então, no campo da esquerda, eu acho que está muito bem servido. Geraldo Júnior, digamos assim, tem um repertório de bons nomes a cumprir essa tarefa de governar Salvador ao lado dele.

Bahia Notícias: A ida de Paulo Rangel ao TCM foi encarada por muitos da oposição de maneira negativa. A corte de contas possui hoje quatro integrantes dos nove, com algum tipo de relação com o PT. A oposição tem enxergado isso do ponto de vista negativo para a própria democracia, como a possibilidade de uma perseguição a algumas prefeituras que são oposição ao governo do Estado, ou até um favorecimento de aliados. Como é que você avalia isso?
Éden Valadares: Com estranheza. Se você ouviu isso da oposição, eu tenho a sensação de que a oposição estava olhando no espelho. Porque, se tem uma característica desse grupo político carlista, que nós derrotamos em 2006 e que a gente vem construindo uma outra cultura política, é a perseguição. A Bahia está livre desse tempo. A Bahia está livre do tempo que o mandonismo, que alguém se reivindicava chefe, dono dessa terra. A Bahia está livre do tempo do clientelismo. A Bahia está livre do tempo da tutela sobre o Tribunal de Justiça, sobre a imprensa, sobre a Assembleia Legislativa, ou os tribunais de conta. É o contrário. Eu penso que a história de Paulo Rangel, pela trajetória de décadas, inclusive pela revolução da liberdade da Bahia e do Brasil, ajuda os novos ventos que nós trazemos para a Bahia, e não voltar o tempo do Carlismo. Então, eu penso que a oposição pode estar fazendo a crítica olhando para o espelho. O Tribunal de Contas ganha muito com a chegada de Paulo Rangel e tenho certeza que sempre teve uma conduta ética, política e moral. Tenho certeza que ele vai engrandecer aquele tribunal. Com relação à escolha de ser petista, nós nunca dissemos que o PT estava obrigado, mas também não estava proibido de apresentar algum nome. A gente tinha uma formulação apresentada desde dezembro, desde depois do resultado das eleições, em que nós já entendíamos que a política correta para a eleição do Tribunal de Contas do Municípios é que deveria ser, primeiro, a indicação de deputado estadual. Havia uma demanda muito forte na AL-BA de que essa cadeira caberia à Assembleia Legislativa. A segunda, nós defendemos que fosse alguém ligado à Federação, e assim trabalhamos. O companheiro Fabrício do PCdoB apresentou sua pré-candidatura, rodou os gabinetes, conversou com seus pares, mas penso que eles não conseguiram aglutinar apoios necessários para se consolidar com uma candidatura vitoriosa, por assim dizer. Mas enquanto o Fabrício estava apresentando, o PV apresentou a pré-candidatura de Roberto Carlos, o MDB apresentou a pré-candidatura do deputado Rogério Andrade, e nós sentimos que poderia acabar pulverizando o número de candidaturas na base do governador Jerônimo. Entendíamos que se a gente apresentasse uma candidatura da envergadura de Paulo Rangel, a gente poderia, ao invés de estar pulverizando o número de candidatos na base, poderia estar unificando. Paulo Rangel acaba reunindo 36 assinaturas e se consolida com uma escolha autônoma, independente e legítima da AL-BA.

Bahia Notícias: Falando em Fabrício Falcão, o deputado Alan Sanches disse, durante entrevista ao nosso Podcast Projeto Prisma, que um membro do governo ligou para deputados pedindo para que eles não comparecessem à reunião da Mesa Diretora que poderia aprovar a candidatura de Falcão ao TCM. Isso aconteceu?
Éden Valadares: Eu respeito a oposição do deputado Alan ao nosso governo, mas eu discordo da declaração dele. Acho que ele está no papel de oposição. Se ele percebe algum nível de tensão dentro da base do governo, Alan tenta ver o mar pegar fogo para comer peixe frito. Então ele joga mais gasolina na fogueira. É o papel da oposição. Isso não ocorreu [a ligação]. Já te relatei aqui como foi a construção desse processo. Tenho total desconhecimento sobre ligações de quem quer que seja do governo para deputados. Na verdade, na defesa da sua candidatura, o próprio Marcelo Nilo reconheceu que Jaques Wagner, Rui Costa, Jerônimo Rodrigues, garantiram a independência da casa na escolha. Por isso, na verdade, Alan está jogando é para dar mais picuinha aqui na base.

Bahia Notícias: Saindo do TCM, e a disputa dos Zés em Feira de Santana. Como o senhor avalia o cenário entre Zé Neto e Zé Ronaldo?Éden Valadares: O povo poderá fazer a escolha entre o velho Zé e o novo Zé. Acho que há um cansaço do grupo de Zé Ronaldo. É uma certa fadiga de pessoal, porque depois dos oito anos de mandato eles não conseguem apresentar uma candidatura nova, um nome renovado, não conseguem fazer a renovação e talvez por isso o deputado Pablo [Roberto] acabe rompendo com o grupo do lado de lá e apresentando sua candidatura. Então eu vejo uma perspectiva muito boa nas eleições de Feira de Santana para o PT. Na eleição passada, era a reeleição de Colbert [Martins] e sempre disputar com prefeito ou governador ou presidente que é candidato à reeleição, é mais difícil. Só para lembrar, o ex-presidente Bolsonaro é o primeiro presidente na história do Brasil que não consegue sua reeleição. Então, por si só, a vitória do Lula foi histórica já por isso. Mas também em Feira de Santana, na eleição passada, havia a questão da pandemia, que dificultava o nosso jeito de fazer campanha mais do que o deles. Eu tô dizendo assim: dificultava mais a esquerda do que a direita. Porque, tradicionalmente, a esquerda organiza sua campanha coletivamente e reunindo a comunidade na rua, no bairro, na associação de moradores, no sindicato, na cooperativa. A gente faz o debate sobre as demandas coletivas das comunidades, da cidade e da sociedade. E com a pandemia, como não podia aglomerar, a demanda acabou ficando muito na porta de casa. Quem foi candidato tinha que manter o distanciamento social. Não podia haver aglomeração. Então você ia de porta em porta, de janela em janela, conversar com as pessoas. Então, esse é um elemento também que acho que nos ajuda. E por fim, eu penso que a própria divisão do grupo do lado de lá aponta uma fadiga de projeto, uma fadiga de pessoal, uma fadiga de recursos humanos e que fortalece a pré-candidatura de Zé Neto. Em bom português, Pablo rompe com Zé Ronaldo. Então o meu prognóstico, sem torcida, é que essa eleição está melhor para a genética do PT do que teve na passada. Além do próprio envolvimento pessoal do governador Jerônimo Rodrigues. Ele não nasceu em Feira, mas é a cidade onde ele reside. A esposa é de Feira e o filho também.

Bahia Notícias: Nas últimas eleições, em 2022, o termômetro do PT na Região Metropolitana de Salvador, não foi dos melhores. Como está sendo a estratégia da sigla na RMS como um todo para se fortalecer nessas eleições?
Éden Valadares: Durante o lançamento da pré-candidatura de Luiz Caetano, eu penso que Camaçari deu uma demonstração de muito carinho com ele. De muita saudade do tempo do governo do PT, em especial do governo de Caetano. Foi uma festa muito forte, muito potente, uma energia muito para cima. O local estava lotado. Do lado de fora tinha três, quatro vezes mais gente do que tinha dentro. Foi uma largada muito forte e acho que Caetano está trabalhando muito bem. Ele está reunindo aí a base dos partidos do governo em torno da sua candidatura. Tem montado boas chapas de vereadores e vereadores para a disputa, que é importante. Mas, sobretudo, Caetano tem mostrado maturidade. É alguém hoje com mais experiência, com mais rodagem, alguém que aprendeu com os próprios erros e que tem qualificado, refinado os seus acertos. Para mim é um candidato favorito. Camaçari não quer continuar com o atual esquema que está com o atual projeto político. Camaçari quer mudança e o nome dessa mudança é Caetano. Com relação ao restante da Região Metropolitana. Está aberta a temporada da janela partidária. Já falei de Camaçari, mas tem também a sucessão de Moema [Gramacho], em Lauro de Freitas, que será prioridade para o governo do PT, da Bahia e do Brasil. Já temos candidaturas competitivas em Candeias com Marivalda [atual vice-prefeita da cidade]. Temos Paulo Henrique em Mata de São João. Tenho certeza que a gente vai conseguir trabalhar pela maior unidade possível em Dias D’Ávila. Nós vamos trabalhar pela reeleição do prefeito de Madre de Deus [Dailton Filho (PSB)] que nós apoiamos.

Bahia Notícias: A gente já está caminhando para as definições em Dias Dias D’Ávila?
Éden Valadares: A gente está conversando internamente no PT. Nós temos bons nomes. A ex-prefeita Jussara [Márcia], a companheira Rose [Requião]. Nomes com que têm muito apelo popular pontuam bem nas pesquisas. Eu acho que a gente tem que trabalhar menos no campo da emoção e mais na razão, para construir a unidade do PT, da Federação e depois o maior diálogo possível e a unidade do campo do governador geral. Mas tenho certeza que nós podemos vencer aquelas eleições. Estou trabalhando para não haver uma pulverização, porque, na verdade, como não há possibilidade de dois turnos, digamos, a maior unidade possível, é uma obrigação. E é com essa humildade e tranquilidade que nós estamos trabalhando dentro do PT, na Federação, para chegar o mais unido possível para vencer as eleições e derrotar o prefeito.

Bahia Notícias: No Oeste baiano, tem essa indefinição acerca da secretária Jusmari Oliveira (PSD), certo? Ela vai ter o apoio do PT em Barreiras?
Éden Valadares: Pode vir a ter, mas hoje o nome do PT é do deputado Tito [Cordeiro], que nós, orgulhosamente, filiamos ao PT. Alguém que já votou com o Lula na eleição passada, já votou com Jerônimo. Ajudou a gente não só em Barreiras como na região. Na eleição de 2020, ele foi o nosso candidato a prefeito de Barreiras. Nós, do PT, indicamos a sua vice candidata. Nós entendemos que pode liderar o grupo de Jerônimo e de Lula, como também disputar para valer e vencer as eleições de Barreiras. Claro que há a orientação do governador com relação a unificar o seu palanque. Nós estamos falando de uma das cidades mais importantes do Estado, a capital do Oeste. Assim, nós vamos trabalhar pela unidade. E, como nós queremos ter o apoio do PSD e da deputada Jusmari para Tito, também temos a disposição de apoiar. Então, se Jusmari reunir melhores condições, tiver pontuando melhor e ficar evidente que é com ela que a gente pode derrotar a política do PFL, do DEM, de ACM Neto e de Bolsonaro lá na cidade, nós não teremos problema de apoiar, não. Mas hoje nós acreditamos que quem reúne essas condições é o candidato do PT, o ex-deputado Tito.

Bahia Notícias: O deputado Tito votou em Bolsonaro no passado. O senhor não acredita que há uma espécie de mal estar por alguém com ideologias tão diferentes se filiar de maneira recente ao partido e já ter o apoio para uma candidatura em Barreiras?
Éden Valadares: Tito votou em Bolsonaro em 2018, como a grande parte da sociedade brasileira votou, acreditando em uma grande campanha midiática com parte do Judiciário e setores do Ministério Público, que perseguiram a presidenta Dilma e o presidente Lula. Naquela época, uma parte grande da sociedade brasileira acreditou no conto da carochinha de que, tirando o PT, a vida do Brasil ia melhorar. A economia, os empregos, o crescimento econômico, juros baixos, dólar baixo, prosperidade e justiça social. E aconteceu o contrário. Infelizmente, nós vivemos quatro anos do desgoverno de Bolsonaro que tratou a sociedade brasileira com desumanidade na condução da pandemia, que atacou o nosso meio ambiente e vendeu parte dos nossos recursos naturais e patrimônio do povo brasileiro a preço de banana. É só ver o que foi feito aqui com a refinaria aqui na Bahia, o que foi feito com a Eletrobras, enfim. O Brasil andou para trás e uma parte da sociedade que tinha acreditado nisso, se arrependeu do voto que deu e se uniu a Lula para reconstruir o Brasil. E não estou falando só especificamente de Tito. Ele apoiou Lula e Jerônimo na eleição de 2022. Posso citar como exemplo maior, talvez o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que foi alguém que também embarcou naquela aventura ou desventura de perseguir Lula e eleger Bolsonaro, se arrependeu disso e hoje está ao lado do presidente Lula reconstruindo o Brasil. Aqueles e aquelas que verdadeiramente se arrependeram do eventual apoio que deram a Bolsonaro, mas hoje querem dar as mãos ao presidente Lula para reconstruir o Brasil são muito bem vindos.

Bahia Notícias: Indo mais para o Sudoeste baiano, como está a situação lá em Vitória da Conquista? vocês lançaram o deputado federal Waldenor Pereira, que é o pré-candidato de vocês, e tem essa indefinição por parte dos diálogos junto com o MDB que tem como preferência a vereadora Lúcia. Como é que está essa conversa lá?
Éden Valadares: Está sempre muito boa, saudável, com clima de companheirismo e de parceria para a gente construir o melhor caminho para Vitória da Conquista. Então, lá nós temos unidade política entre o campo do governo com relação a que PT e MDB estarão juntos. Isso posso lhe garantir, essa é uma fórmula. Mas nós estaremos juntos. Com relação a no primeiro ou no segundo turno, isso a gente está avaliando semana a semana, acompanhando as pesquisas internas, dialogando. Esse processo agora é de montar a chapa de vereadores. Waldenor já tem um diálogo com oito ou nove partidos avançado, no sentido de montar chapas para vereadores. A gente tem avançado muito no diálogo com o MDB. Hoje, quem deveria ter se preocupado é a Prefeita [Sheila Lemos (União)], porque, nas pesquisas internas, tanto o Waldenor quanto a Lúcia Rocha têm pontuado muito bem, acima dos 20, 25, às vezes, batendo os 30. Então, hoje, quem deveria estar preocupada é a Prefeita, porque, do lado de cá, nós vamos caminhar juntos. E no primeiro e no segundo turno, a gente vai enfrentar e construir conjuntamente, sem divergência, com muita maturidade e muita responsabilidade.

Bahia Notícias: Ainda nessa linha, existe a possibilidade de o PT acabar desistindo da majoritária e indicar Waldenor, como o vice de Lúcia?
Éden Valadares: Eu tenho dito que quem tem disposição de ser apoiado, tem disposição de apoiar. E é exatamente por isso que tudo aquilo que eu citei. Quem reúne mais partidos, quem tem mais ator na sociedade, nas organizações populares, nas forças-vivas da sociedade civil organizada, quem estiver melhor na pesquisa, se for outro nome que não é o de Waldenor, nós não temos problema de apoiar. Mas nós temos clareza que Waldenor é um candidato muito competitivo, seja pela sua capacidade, seja pelo esforço que nós temos lá. Mas respondendo em bom português, quem tem disposição de ser apoiado tem disposição de apoiar. Então pra nós, se a gente está pedindo o apoio do MDB e dos demais partidos a Waldenor, se a realidade mostrar que outra candidatura é mais competitiva do que a nossa, nós também teremos maturidade de estar apoiando.

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