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“Reprodução do machismo e racismo institucional”, afirma Marta após a comissão que preside ser invadida por vereadores

Data de publicação: 04/05/2022

Em documento encaminhado à Presidência da Câmara, colegiado de Orçamentos e Finanças pede apuração do fato e providências no caráter ético-disciplinar

A Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal de Salvador, presidida pela vereadora Marta Rodrigues (PT), pediu, em ofício enviado à presidência da Casa, e aprovado por membros presentes na reunião que ocorreu na terça-feira (3), a apuração e tomada de providências, no caráter ético-disciplinar sobre o que pontuou como “indecorosa e abrupta interrupção da reunião ordinária do colegiado” por vereadores da bancada do governo.

“A reunião desta comissão, tão importante para esta Casa, tendo na presidência uma mulher negra, e da oposição, foi invadida e seu quórum questionado e posto em dúvida num gesto abrupto e descabido, enquanto exercíamos o papel de parlamentares, trabalhando pela cidade. É um desrespeito aos trabalhos da Casa, ao regimento e a mim, enquanto mulher negra. Irei em todas as instâncias para garantir o bom funcionamento e trabalho da comissão. Não podemos deixar passar atitudes como estas nesta Casa, onde falamos tanto de respeito, luta contra o machismo, o racismo e a favor da democracia”, afirmou a vereadora do PT.

Convocada seguindo o regimento interno pela presidenta, a reunião de terça da comissão recém instalada, transcorreu com quórum regimental com as presenças físicas de Marta e do vereador Randerson Leal, sendo Edvaldo Brito, Átila do Congo e Alexandre Aleluia em formato remoto. As tratativas dos membros do colegiado, no entanto, foram interrompidas de “maneira abrupta” e sua regularidade desrespeitosamente questionada por um grupo de vereadores da bancada do governo que, logo depois, tentaram, exaltados, fazer uma sessão “extraoficial” ao lado do plenário Cosme de Farias.

No documento protocolado e encaminhado à Presidência da Câmara, destaca-se que o trabalho dos parlamentares no colegiado, em reunião convocada regularmente, foi interrompida “de forma indecorosa e sem pedir a palavra, ou tomar regular assento para os trabalhos, como lhe seria facultado, constrangendo a todos”.

Na ocasião, Marta e os demais membros deliberavam, na sala das Comissões do Paço Municipal, sobre os mais de 100 projetos que chegaram ao colegiado para a distribuição, quando foram surpreendidos também com questionamentos indecorosos sobre o quórum da reunião.

“Discutíamos tratativas inadiáveis para a Casa, cumprindo nosso papel de parlamentar, e fomos surpreendidos por um ato de desrespeito que nunca vimos acontecer. A reunião transcorria seguindo o regimento, foi convocada por esta presidenta. Foi um absurdo”, a presidente da comissão considerada a segunda mais importante da Casa.

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